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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Maquete decide venda de imóvel na planta?

Reproduzo abaixo um post publicado no blog Massa Cinzenta, da Itambé. Ainda que se destaque a importância da maquete no texto abaixo, há inúmeros outros recursos disponíveis no mercado para fazer a diferença em um stand de vendas.

Perspectiva 3D, Mesa Multi Touch, Realidade Aumentada, Imersão e Maquete Virtual são apenas algumas das ferramentas à disposição dos profissionais de marketing imobiliário. O assunto será discutido durante a 8a. Conferência de Marketing Imobiliário, pelo diretor da Adventure Tech, André Bergholz.

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Maquete decide venda de imóvel na planta

O novo mercado imobiliário, onde boa parte dos negócios é fechada com os imóveis ainda na planta, ganhou um componente decisivo nas vendas: as maquetes. As miniaturas das edificações passaram a desempenhar contundente estratégia de marketing sensorial, pois o detalhamento de suas construções consegue transmitir a informação exata dos empreendimentos. Esse realismo transfere credibilidade e segurança ao comprador, segundo explica Fábio Fogassa, diretor-geral da Adhemir Fogassa Maquetes. “Ela mostra a realidade antes de existir e ajuda o investidor a se imaginar dentro do local depois de pronto. Enfim, mostra o sonho fisicamente e não apenas por imagens”, diz.

Construídas com tecnologia, as maquetes contam com máquinas de corte a laser, integradas a resinas, cores e materiais de acabamento, que permitem que elas cheguem o mais próximo possível da realidade. São elementos que possibilitam, em escala reduzida, reproduzir acessórios com aparência de vidro, mármore, pedra, cimento, azulejo ou madeira, o que ajuda a simular qualquer tipo de ambiente em áreas internas e externas. “Com a tecnologia disponível hoje, uma maquete consegue ser 100% fiel à edificação que será construída”, afirma Fogassa, lembrando ainda que a qualificação da mão de obra também tem sido decisiva nesta evolução.

Um maquetista – nome do profissional que fabrica maquetes – leva cerca de cinco anos para aprender todas as técnicas. Atualmente há estudantes de arquitetura e designer investindo nesta qualificação, mas a maioria que atua no país não passou por cursos ou universidades. “São práticos com vocação artística, que aprenderam a profissão fazendo”, revela Fábio Fogassa, atribuindo à computação um peso relevante na construção das maquetes produzidas atualmente. “Antes da participação das novas ferramentas, a empresa produzia 25 maquetes em um mês, contando com o trabalho de 140 funcionários. Hoje, com os equipamentos avançados, são 170 maquetistas em ação, produzindo três vezes mais para atender a demanda do mercado, que não para de crescer”, observa.

O custo médio de uma maquete depende da demanda de trabalho. Há casos em que pode custar tanto quanto um apartamento, chegando a R$ 3 milhões. Na média, elas têm o valor de R$ 10 mil a R$ 30 mil, dependendo da região do país em que são fabricadas. “Uma maquete custa para o nosso cliente uma porcentagem insignificante do valor dos imóveis que ela vai ajudar a vender”, ressalta Fogassa. Um exemplo clássico é a maquete da vila olímpica do Rio de Janeiro, feita para a candidatura da cidade às Olimpíadas de 2016. A miniatura, que custou R$ 230 mil, foi decisiva para que o COI (Comitê Olímpico Internacional) definisse a sede.

Esta e outras maquetes produzidas pela Adhemir Fogassa Maquetes são mantidas como obras de arte pelos clientes. Na maioria das vezes, porém, os materiais são reciclados, permitindo abatimento no custo e produção mais rápida de outras miniaturas. Há fabricantes de maquete que também estão investindo em materiais reciclados, como garrafas pet e embalagens tetra pak, para fabricar seus produtos.