O Maior Evento do setor de Real Estate, com foco total na busca de retornos superiores para investimentos no mercado imobiliário

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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Américo Amorim vai fazer casas e hotéis no Brasil. Investimento é de 1,1 mil milhões

Matéria publicada no Portal Dinheiro Vivo de Portugal relata que primeiro projeto do homem mais rico de Portugal será na Praia do Forte, perto de Salvador, e vai custar 61,5 milhões de euros.


Em 2005, Américo Amorim vendeu o negócio de imobiliário que tinha em Portugal por 500 milhões de euros, mas no Brasil o objetivo foi o oposto e agora o empresário tem planos para investir 1,1 mil milhões de euros no Brasil a muito longo prazo.

Em entrevista ao jornal brasileiro Valor Econômico, o gestor português adiantou que é proprietário de 33 milhões de metros quadrados de terrenos junto ao mar perto de Salvador da Bahia, onde decidiu concentrar todas as suas atividades imobiliárias e turísticas no Brasil.

O primeiro projeto - que terá 248 lotes de terreno numa primeira fase - está prestes a sair do papel e vai custar 61,5 milhões de euros. Numa segunda fase, ainda em licenciamento, serão construídos mais 243 lotes.

Chama-se Condomínio Piscinas Naturais e fica na Praia do Forte, a cerca de 75 quilómetros de Salvador da Bahia, numa zona com nove quilómetros de frente de mar e onde o próprio Amorim passa férias e vai construir a sua casa de praia.

"A Praia do Forte é um caso único, sair do quarto em calção, a 50 metros da praia e dos coqueiros, andar quilómetros a pé...", disse na entrevista.

Os primeiros lotes já estão à venda e custam entre 199,4 e 532 mil euros (600 mil e 1,6 milhões de reais). "Não é luxo, mas qualidade que oferecemos. Temos credibilidade. Estamos investindo muito nos invisíveis como a fibra óptica, energia. Até as ruas vão ter três metros a mais de espaço", disse ainda na entrevista.

Fonte: Dinheiro Vivo

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cityscape 2013 debate aproximação do mercado financeiro e imobiliário

Discussões deste ano se concentram na busca por retornos superiores dos produtos financeiros de investimento em vários segmentos do mercado imobiliário



Com foco em investimentos no mercado imobiliário, O Cityscape Latin America 2013 discutirá tendências e impactos da aproximação entre mercado financeiro e mercado imobiliário. Considerado o principal encontro do setor de Real Estate do país, o evento vai acontecer em São Paulo nos dias 01, 02 e 03 de outubro.

“Neste ano, o evento mergulhará mais detalhadamente na cada vez mais forte tendência de aproximação entre os mercados imobiliário e financeiro, abordando aspectos importantes como risco e performance dos Fundos Imobiliários, perspectivas para a securitização e a crescente presença do private equity no mercado imobiliário” afirma a gerente do projeto, Juliana Montez.

No primeiro dia do encontro, uma sessão especial debaterá a gestão e estruturação dos Fundos FIIs, FIPs e Private Equity. No segundo dia, durante a sessão plenária, serão discutidas as perspectivas de regulação do setor, com mudanças por mais controle e maior transparência, precificação no mercado imobiliário, papel dos fundos de pensão e investimentos internacionais no país.

O terceiro dia traçará um panorama dos ativos com maior potencial de retorno fora do eixo RJ-SP, falará da securitização e da gestão de riscos, incluindo análises dos principais atrativos dos setores corporativo, hoteleiro, industrial e dos complexos de uso misto. Ao longo dos três dias do evento, estão programadas apresentações de renomados especialistas, como:

Alessandro Vedrossi, Executive Officer da Brookfield (Sao Paulo Business Unit);
Amaury Junior, Sócio da Vision Brasil Investments;
Avelino Alves Palma Neto, Diretor Comercial da Cibrasec;
Bento Odilon Moreira Filho, Diretor da EBM Desenvolvimento Imobiliário;
Dani Ajbeszyc, Responsável pelas Relações com Investidores da Cyrela Comercial Properties;
Daniel Walter Maeda Bernardo, da Gerência de Registros e Autorizações da CVM;
Eduardo Stefan Ventura, Investment Counselor for Ultra High Networth Individuals do Itaú Private Bank;
Eudoxios Anastassiadis, Diretor da Alfa Realty Empreendimentos Imobiliários;
Fernando Feller, Diretor Executivo do Grupo Feller Brasil;
Fernando Honorato Barbosa, Economista-Chefe da Bradesco Asset Management;
Fernando Libardi, Sócio Diretor da Buildings;
Flavia Buiati, Diretora Administrativo Financeiro da Rio Quente Resorts;
Francisco Fabrini de Augustinis, Responsável por Investimentos Imobiliários da Fundação Cesp;
Gilson Schilis, CEO da Fulwood Empreendimentos Imobiliários;
Prof. Dr. João da Rocha Lima Jr., Diretor da Unitas Consultoria e Empreendimentos;
Marcelo Lopez Borges de Oliveira, Diretor Presidente da Rodobens Negócios Imobiliários S.A.;
Marcelo Michaluá, Diretor da RB Capital;
Marcio Verri, Sócio-Executivo da Kinea;
Maurício Bicalho, Partner da Triscorp Investimentos;
Paulo Cirulli, Gerente de Produtos da BM&FBovespa;
Regis Dall'agnese, Sócio da RB Capital;
Reinaldo Holanda de Lacerda, Diretor e Presidente do Banco Votorantim;
Roberto Carvalho Dias, CEO da Landinvest;
Rodrigo Abbud, Sócio Diretor da VBI Real Estate;
Rodrigo Machado, Sócio-Diretor da XP Investimentos;
Silvio Lourenço, CEO, SLS Consultoria.

O Cityscape Latin America 2013 é uma iniciativa da IBC com o patrocínio da Buildings, Cibrasec, RB Capital e SLS Consultoria. As informações estão no site http://www.cityscapelatinamerica.com.br e na Central de Atendimento da IBC, pelo telefone 11-3017-6808 ou email imprensa@informagroup.com.br

AGENDA:
Cityscape Latin America 2013
Dias: 01, 02 e 03 de outubro de 2013.
Local: Centro de Convenções Milenium – Rua Doutor Bacelar, 1043, São Paulo, SP
Horário: das 8h30 às 18h00
Organização: IBC, empresa do Informa Group
Informações: 11-3017-6808 ou imprensa@informagroup.com.br
Site: http://www.cityscapelatinamerica.com.br

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SOBRE O INFORMA GROUP
O Informa Group é o maior provedor mundial de informação especializada e serviços para as comunidades acadêmica, científica, profissional e empresarial. O grupo tem sede em Londres e cerca de 150 escritórios em 40 países, empregando mais de 10 mil funcionários. As ações do Informa Group estão listadas na Bolsa de Londres, compondo o índice das 250 maiores companhias (FTSE-250:INF). Na América Latina, o Informa Group atua por meio de empresas como Informa Economics, BTS Informa, IBC e IIR. www.informagroup.com.br

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Influência do investidor do mercado de capitais no setor imobiliário

Ainda na manhã do dia 02, outro painel que deverá atrair a atenção dos participantes do Cityscape Latin America 2013 será o debate sobre Mercado de Capitais e Investimento Imobiliário.

Bruno Laskowsky, CEO da Viver Incorporadora
Conduzida pelo CEO da Viver Incorporadora, Bruno Laskowsky, e pelo sócio da RB Capital, Regis Dall’Agnese, esta discussão mostrará como a perspectiva cada vez maior de aproximação entre esses dois mercados irá ditar o ritmo de investimento e desenvolvimento do setor imobiliário.

Bruno e Regis abordam, nesta sessão, a perspectiva de aporte de investimento no setor via mercado de capitais, a participação dos fundos imobiliários (FIIs), fundos de private equity (FIPs) e outros instrumentos financeiros no imobiliário, e a mudanças no perfil de investidor que acessa o mercado, decorrente da participação crescente do mercado de capitais no imobiliário.

A programação completa do Cityscape Latin America 2013 você confere no site. Inscreva-se já no mais importante encontro do setor imobiliário da América Latina.

Neste video produzido pelo Canal La Presse, acompanhe uma entrevista com Leo Melamed, considerado o pai do mercado de futuros.



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O que você está comprando ao investir em fundos imobiliários

Fundos de Investimento Imobiliários (FII) podem investir em ativos tão distintos quanto um shopping, um flat ou uma ação. As regras que regulam o investimento permitem que os FIIs invistam em diversos tipos de ativos, que não apenas imóveis, com a condição de que eles tenham alguma relação com negócios imobiliários.

Shoppings, hotéis, galpões, ações e títulos de crédito imobiliários
podem fazer parte das carteiras de fundos imobiliários

Diante dessa possibilidade, para escolher um bom fundo imobiliário é essencial que você avalie em quais negócios ele investe. "Quando o investidor coloca dinheiro em um fundo imobiliário, ele deve pensar como se estivesse comprando um imóvel. Ele deve avaliar se ele quer um imóvel para obter renda com a sua locação, para ter um lucro com a sua venda e se ele quer investir em um shopping ou em imóveis corporativos", afirma a diretora comercial do Banco Máxima, Claudia Martinez.

Nos regulamentos dos fundos, sobretudo nos tópicos "objeto" e "política de investimentos", é possível saber qual é a sua estratégia de investimentos. “Alguns regulamentos de fundos são verdadeiras cartas brancas e preveem a possibilidade de investimento em qualquer tipo de ativo. Já outros são mais restritos e têm o objetivo de investir em apenas um imóvel”, explica Arthur Vieira de Moraes, agente autônomo de investimentos e especialista em fundos imobiliários.

Muitos investidores se baseiam apenas nos rendimentos distribuídos para escolher em qual fundo investir. Mas, ainda que um fundo tenha obtido um rendimento excepcional em um mês, se os ativos em que ele investe não forem qualificados, esse ganho pode não se sustentar. Como em qualquer investimento, a rentabilidade passada não diz nada sobre o retorno futuro, mas sim os fundamentos do investimento.

Em um curso sobre fundos imobiliários promovido pela Ancord e ministrado por Moraes, o especialista destacou algumas das principais classes de ativos que os fundos imobiliários investem. Confira a seguir quais são elas e saiba identificar quais fundos investem em negócios que mais combinam com a sua expectativa e perfil de risco.

Lajes corporativas
As lajes corporativas são grandes imóveis comerciais locados a empresas de grande porte. Segundo Arthur Vieira de Moraes, atualmente 50% dos fundos imobiliários investem nesse tipo de imóvel. Nesses fundos, os rendimentos costumam ser estáveis porque os contratos seguem a lei do inquilinato, segundo a qual os contratos de locação têm duração de cinco anos, são reajustados por índices inflacionários e renegociados no terceiro ano.

O que avaliar sobre esse tipo ativo: O nível de vacância, o comportamento dos preços dos imóveis na região e o padrão da laje. “Algumas consultorias especializadas no mercado imobiliário avaliam o padrão da laje, se é do tipo A ou tipo B. Essas classificações dizem respeito à área, ao número de vagas por garagem, ao pé direito, etc.”, diz Moraes. A Colliers é uma das consultorias que realiza esse tipo de avaliação.

Galpões / condomínios logísticos
Os galpões são imóveis de grande dimensão usados para armazenagem de mercadorias ou instalação de fábricas. Seus principais inquilinos são grandes varejistas, empresas de logística e indústrias. Os fundos que investem nesse tipo de ativo costumam ter rendimentos estáveis pois os contratos mais usados são os de “construção ajustada”, que duram 10 anos ou mais.

O que avaliar sobre o ativo: Questões estruturais, como a altura do pé direito, a capacidade de estocagem do piso (em toneladas), a necessidade de reformas periódicas, o nivelamento do piso e se as docas são elevadas (o que facilita a retirada das cargas dos caminhões).

Fatores econômicos, como o nível de consumo da população, que determina a demanda por esse tipo de propriedade; risco de o galpão ser locado para um ou poucos locatários; e a localização, observando se o galpão tem fácil acesso a rodovias, cidades do interior, portos aeroportos e entroncamentos, como o Rodoanel.

“Também é muito importante observar se o imóvel pode ter segundo uso. No caso dos galpões, era muito comum que eles fossem construídos sob encomenda, o que pode impedir que um novo inquilino use o espaço”, diz Moraes.

Shopping Centers
Os fundos que investem em shoppings podem ser donos de todo o centro comercial ou de uma fração. A receita desse fundo vem do aluguel das lojas, do estacionamento e dos demais espaços locáveis. Os contratos dos shoppings costumam ser atípicos: os lojistas pagam pelo aluguel um valor mínimo previamente estipulado ou um percentual do seu faturamento, o que for maior. Por isso, a renda neste tipo de fundo varia bastante, principalmente em função da sazonalidade das vendas.

O que avaliar nesse tipo de ativo: O nível de inadimplência e rotatividade; fatores macroeconômicos, já que os shoppings são bastante sensíveis ao nível de consumo dos clientes; a localização; e a concorrência. “Ao avaliar a localização é importante observar se há algum shopping na região ou se existe algum terreno disponível para a construção de um novo shopping”, diz Arthur de Vieira Moraes. No site da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) é possível checar os cronogramas de lançamentos de shoppings em todo o país.

Hospitais e faculdades
Fundos que investem em imóveis alugados para hospitais e faculdades são muito parecidos pois costumam ter apenas um ativo e o imóvel só pode ser usado por um tipo de inquilino. No caso dos hospitais, os contratos costumam ser atípicos, assim como ocorre com os shoppings. Já as faculdades podem possuir tanto contratos de locação atípicos, quanto contratos que estipulem previamente um valor fixo de aluguel.

O que avaliar nesse tipo de ativo: A impossibilidade de segundo uso do imóvel; o percentual de faturamento dos inquilinos; o risco decorrente do investimento ser feito em um único ativo; e a função social do contrato. “No caso de hospitais, se o inquilino ficar inadimplente é muito difícil despejá-lo. Por isso, esse tipo de ativo demanda maiores cuidados. E o mesmo ocorre com as faculdades. Pela lei não é possível despejar o inquilino durante o ano letivo. Se ele ficar inadimplente no começo do ano, o fundo pode ficar muito tempo sem rendimentos”, diz o agente autônomo de investimentos.

Strip Malls ou Centro de Conveniência e Serviços (CCS)
Os strip malls são faixas de lojas de conveniência e serviço que ficam em grandes avenidas e possuem estacionamentos abertos. Podem estar junto a postos de combustível e compreendem pequenos mercados, agências bancárias, drogarias, cafés, pet shops, lanchonetes, etc. “Nesse tipo de empreendimento as lojas não são o destino do consumidor, mas uma solução no seu caminho”, comenta Moraes.

O que avaliar nesse tipo de ativo: A localização e os locatários. “Quando o locatário é uma loja de uma franquia de um porte um pouco maior, se existe um franqueador grande por trás, o risco é menor. Mas, se for uma lojinha qualquer, o risco pode ser maior”, avalia o especialista.

Incorporação Imobiliária 
Os fundos que investem em incorporações imobiliárias participam do processo de construção do imóvel, financiando parte do empreendimento com os recursos dos cotistas. Também podem ser chamados de fundos de desenvolvimento. É comum que esses fundos ofereçam uma renda mínima garantida durante os seus primeiros anos.

Quando o empreendimento é residencial, o fundo vende as unidades tão logo elas ficam prontas e distribui o lucro entre os cotistas na forma de rendimentos. É como se um investidor comprasse um imóvel na planta para vendê-lo na chave. Nesse caso, o mais comum é que o fundo seja encerrado depois da venda das unidades.

Se o empreendimento for comercial, como um shopping, normalmente o fundo permanece com o imóvel na carteira para usufruir da renda dos aluguéis das lojas posteriormente.

O que avaliar nesse tipo de ativo: É um fundo mais arrojado, uma vez que existem os riscos inerentes à obra, como de extrapolação do orçamento ou atraso na entrega. Por isso, é muito importante que o investidor se informe sobre a incorporadora responsável, pesquisando o histórico das obras realizadas por ela, além de se informar também sobre eventuais parceiros envolvidos no projeto. “O investidor vai correr todo o risco da obra. É importante que ele tenha consciência de que as coisas não saem sempre tão perfeitas entre o projeto e a execução. Não costuma ser um fundo para gerar renda, é um fundo para gerar ganho de capital”, comenta Arthur Vieira de Moraes.

Agências bancárias
Bastante conhecidos pelo sucesso dos fundos do BB Progressivo e Santander Agências, esses tipos de fundos investem em propriedades que abrigam agências bancárias, normalmente de um único banco.

Os contratos de locação geralmente são atípicos: duram 10 anos e não possuem revisional de aluguel. Por isso, os rendimentos costumam ser estáveis e o fundo conta com a segurança de que o locatário ficará no local por bastante tempo.

O que avaliar nesse tipo de ativo: O índice de reajuste inflacionário do contrato; o risco de concentração do fundo em um único inquilino; e a impossibilidade de readaptação do imóvel a outro locatário.Os contratos com agências normalmente determinam que se o inquilino deixar o imóvel antes do prazo, ele não pode ser locado a nenhum outro banco até o final do período. E como o imóvel é estruturado de maneira muito específica para abrigar agências, pode ser difícil encontrar outro locatário.

“Esse é um tipo de ativo bem simples. Mesmo se o inquilino deixar o imóvel, o fundo não tem prejuízo porque recebe todas as multas contratuais. E se sobrar o ativo na carteira e não for possível encontrar outro uso relevante para ele é bastante provável que o fundo venda o imóvel e distribua o lucro”, diz o especialista.

Recebíveis imobiliários
Recebíveis imobiliários são títulos de crédito decorrentes das vendas e operações a prazo de imóveis. Alguns fundos dedicam-se exclusivamente a esses tipos de papéis, que podem ser Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e letras hipotecárias.

Os CRIs são emitidos para antecipar o recebimento de contratos de aluguel ou de financiamentos imobiliários. Por exemplo, quando uma construtora vende os recebíveis de um imóvel em construção para receber à vista o que ela receberia em parcelas durante a construção do imóvel. Quem faz a transformação dos recebíveis em CRIs e os disponibiliza para investidores são as empresas securitizadoras. Normalmente os CRIs têm sua rentabilidade atrelada a índices, como IGP-M, IPCA e INCC.

As LCIs assemelham-se a um Certificado de Depósito Bancário (CDB). São títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários garantidos por hipotecas ou por alienação fiduciária de um imóvel. Elas são emitidas por instituições financeiras - ou outras empresas autorizadas a emitir o papel - como uma forma de captação de recursos.

E as letras hipotecárias são emitidas por bancos autorizados a fornecer empréstimos para financiamentos de imóveis pelo Sistema Financeiro Habitacional (destinado a imóveis com valor inferior a 500 mil reais). As letras hipotecárias são títulos que antecipam o recebimento das parcelas desses financiamentos.

O que avaliar nesse tipo de ativo: O risco de crédito dos títulos e de quebra da instituição financeira emissora dos papéis. Alguns CRIs possuem avaliação de risco feitas por agências de ratings. A classificação costuma ser divulgada nos relatórios dos fundos.

Hotéis e flats
Os fundos que investem em hotéis e flats podem ser donos de uma parcela do empreendimento, ou de sua totalidade - o que é mais comum no caso dos flats. A receita do fundo é proveniente do faturamento dos hotéis e flats e também da venda de suas unidades.

O que avaliar nesse tipo de ativo: Localização e a sazonalidade dos rendimentos. “O investidor deve tomar cuidado para não se equivocar ao observar o rendimento do fundo, que vai oscilar bastante de acordo com a sazonalidade”, diz Moraes. É importante que sejam pesquisados os rendimentos desse tipo de fundo em um período mais longo, como em 12 meses, para que seja possível identificar qual é o seu retorno em meses mais e menos favoráveis.

Fundos de fundos
O Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento (FIC-FI) investe em cotas de outros fundos. A estratégia nesse caso não é aplicar em imóveis diretamente, mas comprando cotas de outros fundos imobiliários.

Os FIC-FIs têm as vantagens de permitir o investimento em diversos fundos de uma única vez e com um valor muito menor do que seria necessário se a aplicação fosse feita diretamente em cada um dos fundos. Segundo Vieira de Moraes, os FIC-FIs são uma alternativa simples para o investidor que não quer tomar decisões por conta própria.

Os rendimentos costumam ser variáveis, uma vez que os ativos da carteira - que são as cotas de outros fundos - também podem ser variáveis.

O que avaliar nesse tipo de ativo: Como o fundo investe em ativos (cotas de outros fundos) que investem em diversos outros ativos é muito difícil avaliar todos os negócios envolvidos no investimento. Por isso, o mais importante é avaliar o gestor do fundo, que é responsável pela escolha das cotas que farão parte da carteira. Os custos de administração também devem ser criteriosamente observados, uma vez que eles podem ser mais elevados do que em outros fundos.

Ações 
Os fundos imobiliários também podem investir em ações, mas apenas se a principal atividade da empresa for explorar negócios imobiliários. Ou seja, podem fazer parte da carteira ações de empresas como BR Properties ou São Carlos, mas não da Petrobras ou Vale.

O que avaliar nesse tipo de ativo: O risco de oscilação das ações e a quantidade de ações que fazem parte da carteira do fundo. Caso a aplicação seja muito concentrada nas ações, é importante avaliar se não valeria mais a pena investir diretamente em um fundo de ações.

Outros títulos de valores mobiliários
Além de ações e dos ativos já citados, outros títulos financeiros podem fazer parte da carteira do fundo, tais como: debêntures, títulos públicos, cotas de fundo de investimentos em ações (FIA), cotas de fundo de investimentos em participações (FIP), cotas de sociedades de empresas de capital fechado, cotas de fundos de investimento em direitos creditórios (FDIC) e certificados de potencial adicional de construção (CEPAC).

O que avaliar nesse tipo de ativo: Segundo Moraes, 90% dos fundos imobiliários investem principalmente em imóveis e o investimento em títulos como CEPACs e debêntures é sujeito a limitações. Portanto, o cuidado nesse caso é o de estar ciente sobre a política de investimentos e entender que os ativos do fundo podem ser bem diferentes dos imóveis propriamente ditos.

Matéria publicada no Portal Exame, por Priscila Yazbek

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Onde investir R$ 1 milhão de maneira inteligente

Muita gente sonha sobre o que faria se tivesse, em mãos, algo como um milhão de reais; outros fazem planos financeiros em busca do primeiro milhão. Mas o que fazem os brasileiros que tem ao menos um milhão de reais em dinheiro? E qual a melhor forma de investir essa quantia de maneira a preservar o capital e ter mais rentabilidade?



Dados do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) mostram que a quantidade de pessoas com mais de um milhão de reais investidos na poupança mais que dobrou de 2008 para 2012. Se há cinco anos havia 3.822 pessoas com mais de um milhão de reais depositados na poupança, em 2012 esse número era de 8.556 pessoas. Isso mesmo com o fato de a poupança ter reduzido sua rentabilidade com a mudança de regra ocorrida no ano passado.

Mas especialistas concordam que a poupança não é o lugar mais indicado para deixar toda essa quantia, a menos que a pessoa precise do dinheiro no curto prazo – por exemplo, se recebeu um milhão com a venda de um imóvel e se prepara para comprar um novo em breve. Isso porque, com a rentabilidade atual de 70% da Selic mais Taxa Referencial (TR), em alguns meses a poupança chega a perder da inflação.

“A pessoa tem que sair da zona de conforto e entender que está corroendo seu capital”, diz Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos. Para ela, a inércia do brasileiro na caderneta de poupança, mesmo quando ele tem um grande patrimônio, se deve à praticidade e ao fato de que muitos produtos conservadores oferecidos pelos grandes bancos, como os CDBs-DI, praticamente empatarem com a poupança em rendimento líquido.

Porém, quem tem um montante como esse tem opções melhores, mesmo dentro dos próprios bancos, como fundos com taxas de administração mais baixas, fundos mais sofisticados, debêntures (títulos de dívida de empresas) ou CDBs que ofereçam remunerações maiores. E para quem é apegado à segurança da poupança, existem alternativas tão seguras quanto.

Como investir melhor e se manter conservador

A poupança é o primeiro investimento da maioria das pessoas, e é até bom que seja assim. Ela é prática, isenta de imposto de renda, fácil de entender, e talvez a etapa fundamental para acumular uma boa quantia a fim de dar passos maiores. Mas mesmo quem é extremamente conservador consegue aplicações melhores e tão seguras quanto – ou mais – para quantias vultosas como um milhão de reais.

A poupança tem garantia do FGC apenas até 250 mil reais por CPF por instituição financeira. Isso quer dizer que se o banco quebrar e você tiver um milhão de reais naquela poupança, vai ficar com apenas um quarto do seu patrimônio. Mas há outros produtos mais rentáveis e com a mesma garantia: Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).

Atualmente, CDBs que paguem mais de 90% do CDI, que é uma taxa próxima da Selic, são mais rentáveis que a poupança, mesmo com a incidência de IR. Em bancos médios, é possível encontrar CDBs que pagam 100% do CDI com liquidez diária, podendo ser resgatados a qualquer momento. Essas instituições também costumam ofertar CDBs com carência que pagam mais de 100% do CDI desde que o dinheiro fique aplicado até o fim do prazo.

As LCIs e LCAs também são interessantes para o investidor pessoa física, pois são isentas de imposto de renda assim como a poupança. Portanto, uma LCI que pague 85% do CDI já é bem melhor que a atual poupança. Esses títulos financiam, respectivamente, o setor imobiliário e o do agronegócio, mas sua garantia é do emissor, o banco. Portanto, até 250 mil reais por CPF em um mesmo banco, esses papéis também contam com a proteção do FGC.

“Hoje a Selic está a 8,5% ao ano, ou seja, na poupança o investidor recebe 5,95% ao ano. Se ele conseguir uma LCI ou LCA que pague 100% do CDI, ele ganhará uns 8,3% ao ano, perto da Selic. É uma rentabilidade 40% maior”, diz Arnaldo Curvello, diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora.

O investidor só precisa se certificar de não aplicar mais do que 250 mil reais em uma única instituição financeira. Para reduzir custos com transferências e aberturas de contas, ele pode abrir uma conta em uma corretora que comercialize papéis emitidos por diversos bancos. LCIs e LCAs também são oferecidas por bancos grandes, especialmente para quem tem grande patrimônio, então vale a pena verificar no seu banco de varejo também.

Outras opções são os fundos de renda fixa que só investem em títulos públicos conservadores, atrelados à taxa Selic. Atualmente, contudo, eles só são mais vantajosos que a poupança em qualquer prazo se cobrarem taxa de administração inferior a 0,7% ao ano. “Com um milhão de reais, já dá para conseguir fundos com taxas inferiores a 0,5% ao ano. Nesse caso, a rentabilidade do fundo pode se aproximar bastante de 100% do CDI”, observa Rogério Braga, diretor de gestão de recursos da Quantitas.

Títulos do Tesouro são, no Brasil, as aplicações mais seguras em termos de risco de calote atualmente. Além disso, as cotas desses fundos oscilam pouco. Ainda que a gestora seja pouco conhecida, fundos têm CNPJ próprio, não sendo afetados por uma eventual quebra do gestor – a menos que invista em títulos de crédito emitidos por ele. De toda forma , fundos conservadores e baratos são oferecidos mesmo por bancos grandes quando o investidor tem muito dinheiro.

Mas e se eu tiver dinheiro na poupança antiga?

Se a quantia de um milhão de reais aplicada na poupança tiver sido depositada antes da mudança das regras, ela ainda terá o rendimento fixo de 6,17% ao ano mais TR. Essa remuneração pode ser considerada ouro em cenário de juros baixos, mas uma taxa Selic muito inferior à mínima histórica de 7,25% não está no radar do mercado atualmente.

“Mesmo nos patamares de juros atuais, o investidor tem opções melhores que a poupança antiga. Acho remota a possibilidade de a Selic cair abaixo de 6,0% hoje, cenário em que o poupança antiga ganharia da taxa de juros com tranquilidade. Recomendo que esse investidor não fique esperando por esse cenário e que migre para um fundo de renda fixa que invista em títulos públicos”, diz Rogério Braga, da Quantitas.

E quem quiser diversificar?

Antes de mais nada, quem tem uma quantia para investir deve fazer um diagnóstico de sua situação, sua idade, suas perspectivas até a aposentadoria, seus objetivos financeiros e sua tolerância – material e emocional – ao risco. Para quem tem uma quantia vultosa como um milhão de reais, é recomendável inclusive buscar ajuda profissional para saber como bem alocar seus recursos.

O segundo passo é ter uma reserva de emergência. Existe uma diferença brutal entre ter um milhão de reais apenas para diversificar em diferentes aplicações financeiras e ter um milhão de reais, ponto. Se você se encaixar no segundo caso, separe dessa quantia a sua reserva de emergência, uma quantia suficiente para o seu sustento por um período de seis a 12 meses – ou mais, se você achar necessário. Seu colchão financeiro deve ficar investido em aplicações bem conservadoras e líquidas.

Mas para quem tem um milhão de reais só para investir, as possibilidades são muitas. Para Alexandra Almawi, da Lerosa, hoje em dia o investidor não deveria mais se contentar com uma rentabilidade inferior a 105% do CDI. Ela lembra, contudo, que normalmente os investimentos que conseguem uma remuneração nesse nível não costumam ter liquidez diária. “Esses títulos muitas vezes prendem o dinheiro por pelo menos seis meses. Mas o investidor deve começar a procurar fora do quadrado do seu banco”, diz ela.

Alexandra montou uma tabela para ilustrar as diferenças entre o rendimento de um milhão de reais na poupança e em aplicações não isentas de IR e atreladas ao CDI. Com a Selic atual de 8,50%, repare que as aplicações que geram 105% do CDI rendem mais de 1,5% a mais que a poupança:


Quanto você vai investir em cada tipo de produto vai depender muito do seu perfil e estágio de vida. Mas especialistas ouvidos por EXAME.com deram alguns exemplos. Para uma pessoa de até 40 anos, que consegue poupar regularmente e tem um perfil moderado, Arnaldo Curvello, da Ativa sugere uma alocação de 25% em renda fixa mais conservadora, 25% em fundos de fundos multimercados, 25% em fundos de renda fixa com crédito privado ou em debêntures de empresas de primeira linha, 10% em fundos imobiliários e 15% em fundos de fundos de renda variável (ações).

Para um investidor mais maduro, que já se prepara para começar a consumir a renda gerada por seu patrimônio na aposentadoria, a sugestão é de 70% em renda fixa e 30% nos demais produtos de risco, desde que o investidor tenha propensão a isso. “O importante é que a parcela de renda variável não ultrapasse 10% da carteira”, diz Curvello. Mesmo esse investidor não deve concentrar sua carteira, pois perto da aposentadoria, uma perda de boa lasca de seu patrimônio pode ser desastrosa.

O diretor de gestão de recursos da Ativa recomenda os fundos de fundos porque o risco é mais diversificado. Os multimercados aplicam em diversos tipos de ativos, como ações, derivativos (de juros e câmbio, por exemplo), títulos públicos e títulos de crédito privado, podendo ainda operar distorções de preços no mercado financeiro. Já os fundos de ações também podem ter perfis de risco variados, preferindo ações que paguem bons dividendos, ações que componham o Ibovespa, ações de baixo valor de mercado ou ainda ações escolhidas a dedo.

Os fundos de crédito privado requerem uma atenção maior. Aqueles que têm mais de 50% em crédito privado são bastante arriscados. Como um calote pode levar a uma perda total do montante investido em determinado papel, as surpresas negativas podem ser bem bruscas se o gestor não as amenizar com ganhos em renda fixa mais conservadora.

Já Georges Catalão, gestor de investimentos da Lecca, sugere alocações ligeiramente diferentes. Para o investidor conservador, mas que quer ter algum ganho, 80% em renda fixa conservadora, 10% em multimercados e 10% em renda variável; o moderado pode aplicar 60% em renda fixa conservadora, 20% em multimercados e 20% em renda variável; e o arrojado, 40% em renda fixa conservadora, 30% em multimercados e 30% em renda variável.

Matéria escrita por Julia Wiltgen para o Portal Exame.

Se você se interessa por investimentos imobiliários, visite o site do Cityscape Latin America 2013 e confira a programação do mais importante evento do setor. O Cityscape 2013 está sendo desenvolvido com base nas principais demandas do mercado e irá abordar principalmente a questão do investimento neste mercado. Com a mudança na taxa de juros, o investimento imobiliário vem sendo visto como uma grande alternativa neste cenário e o Cityscape trará a visão de diferentes perfis de investidor e traçará perspectivas econômicas e setoriais de onde e como empreender e investir.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Fundo de investimento imobiliário é melhor do que renda de aluguel?

Em contato com o programa Você e o Seu Dinheiro , o ouvinte Domingos quer saber se é melhor investir em um fundo imobiliário ou viver de renda de aluguel? Ouça o áudio e confira a orientação da editora de Economia da Jovem Pan, Denise Campos de Toledo.



Fonte: Jovem Pan

Mercado Imobiliário fecha primeiro semestre com bom resultado

Confirmando a tendência dos bons resultados apresentados nos últimos meses, o mercado imobiliário fechou o primeiro semestre de 2013 com números positivos.

De acordo com a pesquisa realizada mensalmente pelo Secovi-SP sobre o mercado imobiliário, as vendas de janeiro a junho deste ano atingiram 17.500 unidades, volume 46% superior ao mesmo período de 2012, quando foram comercializadas 11.981 unidades.



Somados os valores acumulados relativos à comercialização de imóveis no semestre, medida pelo indicador VGV (Valor Geral de Vendas), os resultados representaram uma movimentação de R$ 10,6 bilhões, atualizados pela variação do INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção), da Fundação Getúlio Vargas.

Estes números mostram um crescimento de 63% em relação ao valor de R$ 6,5 bilhões atingidos no mesmo período do ano anterior.

Acompanhando esse cenário positivo do mercado, o ritmo de comercialização de empreendimentos registrou alta em diversos bairros e regiões da cidade.

O indicador de desempenho VSO (Vendas sobre Oferta) medido em junho, considerando os últimos de 12 meses, apresentou o resultado de 64,9%, superior ao que foi obtido no segundo semestre de 2012, que foi de 56,7%.

Isso se deve ao número expressivo de imóveis lançados, que alavancaram as vendas e mantiveram os índices positivos do mercado.

Comportamento de mercado
Além dos números positivos, o comportamento do mercado no primeiro semestre também apresentou fatos interessantes.

Segundos dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio),os apartamentos de 2 dormitórios lideraram, com 5.732 unidades ofertadas representando 41% do total.

Em relação às vendas, as unidades de 2 dormitórios também tiveram maior participação no mercado, chegando a 44% com 7.753 unidades comercializadas.

Um segmento que ganhou destaque foi o de 1 dormitório, que exibiu alta de 377% entre os primeiros semestres de 2012 e 2013, com 747 unidades e 3.565 unidades, respectivamente.



Para quem quer investir
Aos que desejam uma opção de investimento com boas possibilidades de rendimentos, o mercado imobiliário tende a ser uma boa alternativa mais lucrativa rentável e segura.

Apesar de a economia do país apresentar algumas instabilidades, o ramo da construção civil vem apresentado bons números.

Diante dos bons resultados apresentados até o momento, a expectativa é que esse quadro de crescimento se mantenha pelos próximos meses, atingindo boas marcas como as conseguidas em anos anteriores.

Fonte: Tibério