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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Setor imobiliário sinaliza freada nos EUA

As vendas pendentes de casas nos Estados Unidos recuaram em julho, reflexo de taxas de taxas de financiamento mais altas. O índice que mede essas vendas caiu 1,3% no comparativo mensal, mas teve alta de 6,7% perante julho de 2012. O dado, divulgado ontem pela Associação de Corretores de Imóveis dos EUA (NAR, na sigla em inglês), reflete contratos assinados.

"O declínio modesto das vendas ainda não é uma preocupação", avaliou o economista-chefe da entidade, Lawrence Yun. Enquanto aponta que o Sul e o Meio-Oeste não mostram sinais de desaceleração, ele nota que taxas de financiamento maiores e preços mais altos dos imóveis estão influenciando os contratos no Nordeste e Oeste dos EUA.



O mercado imobiliário norte-americano foi duramente atingido pela recessão entre 2007 e 2009, mas o cenário começou a mudar no início de 2012, quando os preços dos começaram a subir novamente. Desde maio deste ano, porém, as taxas de financiamento aumentaram dramaticamente, com as apostas que o Fed reduzirá em breve sua política de estímulo.

Na semana passada, a taxa média para financiamentos de 30 anos subiu 12 pontos base para 4,8%, segundo relatório da Mortgage Bankers Association.

As taxas subiram mais de um ponto percentual desde maio, quando os funcionários do Fed começaram dar sinais mais fortes de que o banco central vai começar a retirar o estímulo monetário.

Isso já parece reduzir o ritmo de altas nos preços, bem como a atividade de refinanciamento. Ainda assim, as taxas permanecem baixas pelos padrões históricos, e a maioria dos economistas crê que o setor vai continuar a recuperar, embora a um ritmo mais lento.

Fonte: Abecip/Valor Econômico