Expansão urbana expõe falta de estrutura (13/10/2009)
Esta é a manchete da edição de segunda-feira, 12 de outubro, do jornal O Popular. A chamada de capa diz assim: “A previsão do setor imobiliário de construir em Goiânia, nos próximos oito anos, 16,7 mil unidades habitacionais desafia o poder público diante do impacto sobre os serviços urbanos e da incapacidade de acompanhar o crescimento e prover a infra-estrutura necessária. Problemas como trânsito estrangulado e falhas no fornecimento de água e energia em bairros densamente povoados poderão ser agravados. O número de novas habitações seria suficiente para acomodar 155 mil pessoas, o equivalente à população de Rio Verde, no Sudoeste”.
É interessante observar que o mesmo tema aparece naquela edição do jornal Bahia Negócios do post anterior. Lá há uma entrevista com o diretor da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Luiz Augusto Amoedo, em que o executivo afirma que o crescimento desordenado de Salvador caos em 6 anos.
Mas como a diversidade do país é grande, neste giro pelo Brasil encontramos uma informação positiva no site da ADEMI do Paraná.
Um estudo do Institute Ethisphere, de Nova Iorque, apontou a cidade de Curitiba como uma das 10 cidades com maiores perspectivas de sustentabilidade, de hoje até 2020. Foi a única cidade da América Latina selecionada pelo estudo. O relatório diz que Curitiba tem sido planejada para o desenvolvimento sustentável desde a década de 1960. "Em muitos aspectos, Curitiba avançou muito além de cidades européias”. O estudo cita como pontos fortes de Curitiba o transporte e a moradia acessível. "De um modo geral, o aspecto mais original de Curitiba é o sistema de ônibus, especialmente concebido para cobrir toda a cidade e usado por grande parte da população. A cidade também tem moradia a preços acessíveis." O estudo está publicado, em inglês, aqui.
Segundo dados da Ademi-PR, estão em obras em Curitiba hoje 188 empreendimentos verticais, que correspondem a 4.623 apartamentos.
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